quinta-feira, novembro 16, 2006

Fúria.

Por quê? Por quê? Por quê! Dá vontade de gritar.
À plenos pulmões, todos querem saber.
Por que estragamos tudo?Somos humanos...é isso! Imperfeitos.
Contudo...Por quê?
Não satisfaz.
Ser “feliz” é pouco. Louco? Talvez...
Mas entendem o que quero dizer.
Entendem... devem entender.
Pois, vejam, que passamos dos limites, sequer os temos.
Ferimos à quem amamos, assassinamos o amor.
Inexplicável vontade de viver que nos aproxima da morte.
Por vezes a encaramos, e só se pode sorrir de volta.
Fugir de seu abraço, apertar o passo, voar.
Sabendo que ela, são as próprias asas, que um dia irão faltar.
Não há o que explicar. Não quero explicação.
Passível, imbuída de manipulação.
Pois mentimos, nos enganamos conscientemente.
Um propósito... Quero uma razão!
Quero saber por que...simplesmente.
É isso não é??
Em vcs... e em mim...
Simplesmente.

Por quê?
FÚRIA!
Por que...
...a fúria, por vezes, não cabe em nós?

L>K

sábado, novembro 04, 2006

???????????

Decido, abraçado à minha insônia, resoluto... -Vou escrever algo!
Alguma coisa, partindo do nada.
Sem rumo, prosa, sem compromisso ou vida...
Instintivas, empíricas palavras.

Uma, então, toma meu pensamento, instala-se em minha cabeça...
Me pega pela garganta, aperta, sufoca.
Palavra pequena, de força notável, tem toda minha atenção.
Agressiva, me encara e lança:
-Decifra-me, ou o matarei... Sabes que o farei...
Sei!

Enfrento-a...
Afinal, não a conheço tão bem?
Povoas meus sonhos, resides aqui, milhões, infinitas vezes a pronunciei.
Meus lábios conhecem teus caminhos, e os trilham sozinhos, inerente à mim.
Não a temo.
Respeito...
... E a amo... Sim!

Isto posto, me alegro e prometo...
À mim mesmo, espantar a tristeza, que consome.
A palavra, sei que já sabes, tão óbvio, é teu nome...
Que aqui, agora, não citarei.
......? ...........?


L>K

À insônia.

Sob o barulho da água, sob a mira de três pares de olhos
Procuro o sono, que à mim é estranho...
O descanso, fuga , o descaso com que penso.
Que sonhar contigo não é bom, mas é o que tenho, me adoecem.

Me fitam os olhos, inquietos, pois deles sou dono.
Os alimento e mantenho, soberano, sou deus...
Apenas eu, é o que sou...
Um homem cansado, de muitas coisas, que não pode
ou não quer...
dormir.

Palavras confortam a mente, afagam à alma
Atenuam a tristeza intrínseca.
Por isso as coloco, as jogo no mundo, órfãs.
As amo, como a muito não o faço, pois nada mais é o mesmo.
Já não sei o que é amar... não sei se um dia soube.
Não sei...
Durmo.

L>K