segunda-feira, junho 18, 2007

Um vício.

Ando, olho, não te vejo mais...
Corro, procuro, não te acho.
Desejo, preciso, de você...
Pra onde, afinal, devo ir..?

Sou um poço de vontades insatisfeitas...
Sou uma bomba armada e não caibo em mim..
Não soube, durante muito tempo, o que queria
Hoje sei, e saber me consome...
Pois minha vontade não mais conta para ti.

Não me queixo, pois assim é o amor..
Resiste, bravamente, as agruras de vidas difíceis.
É levado ao limite, diária e constantemente.
Resiste, resiste... Mas perece.
E encerra em si sonhos lindos, de pobres apaixonados
Incansáveis aprendizes de suas belezas.

Sou um desses, humilde escravo de sua vontade...
Faminto de sua presença, viciado inveterado.
Amo, intensamente, e amo amar...
E amo você, intangível dona de mim.

Pra onde, enfim, devo ir?



L>K

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