quinta-feira, março 13, 2008

Manifesto do amor rasgado.

Agora, penso em você aí sozinha
Penso também que gostaria, eu, de estar aí.
Te dizer algumas palavras doces, dar voz ao meu amor calado.
Queria te decifrar o rosto cansado.
Queria ver um sorriso teu se abrir.

Você não sabe, nem poderia, e eu sei bem que não sabes
O tanto que eu gosto (e não é pouco), um bocado, de ti.
O tanto de amor que lhe é reservado.
Uma parte, minha, que lhe pertence.
E um tanto, do que é só teu, que habita em mim.

Sob as condições da realidade impostas pela vida, não havia escolha.
Não poderia nunca ter lhe dito estas coisas, quando tive a chance.
Mas não há de ser nada. A vida é imprevisível e longa... é mágica.
Sigamos então, firmes... adiante.

Registro aqui tais verdades, neste manifesto de amor rasgado, ao deus dará.
Pois eu nem sei, o pobre louco, apaixonado...
Se você o lerá.


L>K

3 comentários:

* Re * disse...

Muito bonito o poema.
Gostei deste... ^^
Beijão lindo!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.