A quem porventura aqui chegar...
Caros amigos;
"Matei" o Blog! Resolvi postar as coisas que escrevo em outro espaço (http://recantodasletras.uol.com.br/autores/lkorkes) pelo fato deste proporcionar melhores recursos para o dono dos textos, como permitir postagens de contos, prosas (textos maiores), dentre outras coisas. Os textos que aqui estão, há tanto tempo, já estão lá (muitos modificados inclusive), além de diversos outros novos e de contos que tb curto escrever.
Deste modo, não mais postarei textos no "Válvula de escape".
Agradeço a todos os que aqui vieram e que ainda virão...
"Aqui jaz Lk's válvula de escape...
Deixa este mundo, do mesmo modo como viveu... despretensioso, despreocupado e maravilhoso.
Vá em paz"
heheheh....
té menos à todos...
L>K
sábado, junho 14, 2008
segunda-feira, abril 28, 2008
Aos poetas II
Não sei direito lhes dizer o que acontece...
Que bicho que veste minha pele.
O que diabos, de mim se apodera.
Por que meus olhos não se fecham?
Qual é o nome da fera?
Pois enquanto o mundo dorme, na ausência do medo
E a cidade silencia, pálida, vazia.
O frio se espalha, e eu o percebo.
E eu não durmo...
E eu escrevo.
Alguém aqui, de fato, se importa?
Na verdade, importa saber?
Não,não interessa, absolutamente...
Salta aos olhos a verdade nitida, ela grita...
Dormir é pra quem já morreu.
Mãos que dormem, não podem escrever.
Esta, é deslumbrante exceção à regra.
Maravilhosa curva, nesta enfadonha vida reta.
Você entende, nobre amigo, eu sei...
És poeta.
L>K
Que bicho que veste minha pele.
O que diabos, de mim se apodera.
Por que meus olhos não se fecham?
Qual é o nome da fera?
Pois enquanto o mundo dorme, na ausência do medo
E a cidade silencia, pálida, vazia.
O frio se espalha, e eu o percebo.
E eu não durmo...
E eu escrevo.
Alguém aqui, de fato, se importa?
Na verdade, importa saber?
Não,não interessa, absolutamente...
Salta aos olhos a verdade nitida, ela grita...
Dormir é pra quem já morreu.
Mãos que dormem, não podem escrever.
Esta, é deslumbrante exceção à regra.
Maravilhosa curva, nesta enfadonha vida reta.
Você entende, nobre amigo, eu sei...
És poeta.
L>K
quinta-feira, abril 17, 2008
A abelhinha.
Ocupada, ocupada, só correndo, sem parada.
Traga isso, faça aquilo, não há tempo, tempo nada.
Poesia? Deixe disso, não esta vendo, estou ocupada?
Amor? Que absurdo, não há tempo! E ela gargalha.
Ocupada, ocupada, não há tempo, sem parada.
A vida da abelhinha é assim.
Ela trabalha, sem parar, sem pestanejar, sem pensar...
Não se pode perder tempo.
Pois até pensar muito é perda de tempo.
Amar... certamente é.
E viver acaba virando.
Mas quando ela volta de noite pra sua colméia, cansada...
Não há nada, de fato, novo.
Não há calor em seu travesseiro amigo, mas consolo.
Não há o amor, deixado de lado, mais uma vez.
Mas há paz, e silêncio, e algum conforto.
E Morfeu a contempla com um merecido (desmaio) sono...
Pois a manhã lhe trará, tudo de novo...e de novo.
Eu lhe admiro abelhinha, e a amo, mas não lhe invejo.
Eu sou feliz de estar mais para bicho-preguiça.
L>K
Traga isso, faça aquilo, não há tempo, tempo nada.
Poesia? Deixe disso, não esta vendo, estou ocupada?
Amor? Que absurdo, não há tempo! E ela gargalha.
Ocupada, ocupada, não há tempo, sem parada.
A vida da abelhinha é assim.
Ela trabalha, sem parar, sem pestanejar, sem pensar...
Não se pode perder tempo.
Pois até pensar muito é perda de tempo.
Amar... certamente é.
E viver acaba virando.
Mas quando ela volta de noite pra sua colméia, cansada...
Não há nada, de fato, novo.
Não há calor em seu travesseiro amigo, mas consolo.
Não há o amor, deixado de lado, mais uma vez.
Mas há paz, e silêncio, e algum conforto.
E Morfeu a contempla com um merecido (desmaio) sono...
Pois a manhã lhe trará, tudo de novo...e de novo.
Eu lhe admiro abelhinha, e a amo, mas não lhe invejo.
Eu sou feliz de estar mais para bicho-preguiça.
L>K
terça-feira, abril 15, 2008
Antítese.
Tudo na vida é passageiro.
A própria realidade é ilusória e efêmera...
Não existem verdades absolutas, nada é verdadeiro.
A sociedade é sazonal e mutável... é temporária.
As pessoas mudam, milhões de vezes, até seu momento derradeiro.
O corpo envelhece, a mente cresce.
A importância dada a todas as coisas muda.
Os valores se alteram, idéias surgem e morrem.
Os brinquedos mudam de tamanho e de preço.
É este o caminho natural dos homens.
Pois quanto ao amor, afirmo que nada se aprende.
Este é matéria para estudos infindáveis.
Este é o enigma insolúvel, intrigante e garboso.
Teorema absurdo, eterno problema...
Maravilhoso.
Maravilhoso, sim, já que ele é verdadeiro motivo de tudo o que se faz, pois dele emana todo e qualquer ordinário ato humano.
Ele contém as respostas e as perguntas, que convivem juntas.
Ele é o senhor dos acertos, das coisas boas, como também dos enganos.
Antítese perfeita, pura dualidade.
O preto e o branco, a cegueira e a visão, o céu e o inferno.
Dia e noite, guerra e paz, vida e morte...
Mentira ou realidade.
Findável... Eterno.
É o algoz e o médico, é o mal e a cura.
Daquelas poesias perfeitas, irretocáveis, que aquecem o coração.
Quando não é a noticia ruim, que é ouvida em um domingo de paz.
Quando não é uma chuva fria, que cai em pleno verão.
No amor, encontra-se sentido para estar vivo bem como vontade de deixar de viver.
É ópio viciante, que euforiza ou transtorna, mas que nos move adiante.
O amor é alivio quando não é a própria dor.
Mil faces ele tem, que se alteram em uma velocidade estonteante.
Alivio...quando não a própria dor.
Por vezes ele é ódio... não deixando de ser...
Amor.
Não existem palavras perfeitas para defini-lo.
A palavra é escrava dos homens e se resumem, aos destes, pensamentos.
O amor é de quem não vemos, seres intangíveis, feitos de sonho.
Que vagam à esmo, anjos, e que com um lamento...
Se matam de amor (pois de amor se morre) quando nos beijam.
Não há vergonha em assumir-se um leigo neste assunto.
E a beleza da coisa toda, está mesmo em não saber.
Quem passou tantos carnavais, e que dele apanha, e que dele não larga.
Sempre tentará compreendê-lo, insistente, ad eternum...
Até morrer.
Se um dia alguém lhe disser que domina suas nuances.
Que olhou em seus olhos, tocou sua alma, desvendou-o sem medo.
O destrinchou completamente, o esquadrinhou...
Lhe afirmar que conhece todos os seus segredos.
Se não for mentira, faça-o calar, ou corra, não ouça...
Pois não há graça, nem propósito nenhum, em sabê-lo.
Antítese!
L>K
A própria realidade é ilusória e efêmera...
Não existem verdades absolutas, nada é verdadeiro.
A sociedade é sazonal e mutável... é temporária.
As pessoas mudam, milhões de vezes, até seu momento derradeiro.
O corpo envelhece, a mente cresce.
A importância dada a todas as coisas muda.
Os valores se alteram, idéias surgem e morrem.
Os brinquedos mudam de tamanho e de preço.
É este o caminho natural dos homens.
Pois quanto ao amor, afirmo que nada se aprende.
Este é matéria para estudos infindáveis.
Este é o enigma insolúvel, intrigante e garboso.
Teorema absurdo, eterno problema...
Maravilhoso.
Maravilhoso, sim, já que ele é verdadeiro motivo de tudo o que se faz, pois dele emana todo e qualquer ordinário ato humano.
Ele contém as respostas e as perguntas, que convivem juntas.
Ele é o senhor dos acertos, das coisas boas, como também dos enganos.
Antítese perfeita, pura dualidade.
O preto e o branco, a cegueira e a visão, o céu e o inferno.
Dia e noite, guerra e paz, vida e morte...
Mentira ou realidade.
Findável... Eterno.
É o algoz e o médico, é o mal e a cura.
Daquelas poesias perfeitas, irretocáveis, que aquecem o coração.
Quando não é a noticia ruim, que é ouvida em um domingo de paz.
Quando não é uma chuva fria, que cai em pleno verão.
No amor, encontra-se sentido para estar vivo bem como vontade de deixar de viver.
É ópio viciante, que euforiza ou transtorna, mas que nos move adiante.
O amor é alivio quando não é a própria dor.
Mil faces ele tem, que se alteram em uma velocidade estonteante.
Alivio...quando não a própria dor.
Por vezes ele é ódio... não deixando de ser...
Amor.
Não existem palavras perfeitas para defini-lo.
A palavra é escrava dos homens e se resumem, aos destes, pensamentos.
O amor é de quem não vemos, seres intangíveis, feitos de sonho.
Que vagam à esmo, anjos, e que com um lamento...
Se matam de amor (pois de amor se morre) quando nos beijam.
Não há vergonha em assumir-se um leigo neste assunto.
E a beleza da coisa toda, está mesmo em não saber.
Quem passou tantos carnavais, e que dele apanha, e que dele não larga.
Sempre tentará compreendê-lo, insistente, ad eternum...
Até morrer.
Se um dia alguém lhe disser que domina suas nuances.
Que olhou em seus olhos, tocou sua alma, desvendou-o sem medo.
O destrinchou completamente, o esquadrinhou...
Lhe afirmar que conhece todos os seus segredos.
Se não for mentira, faça-o calar, ou corra, não ouça...
Pois não há graça, nem propósito nenhum, em sabê-lo.
Antítese!
L>K
sexta-feira, março 21, 2008
Você.
Você é linda, linda, como a maior e mais brilhante estrela.
E ainda mais lindo, é teu sorriso, e tudo o que sonhas.
E todo esse seu amor, que me encanta, e a tua fria tristeza...
Que me fere sem dó, que me preocupa...
E me apaixona.
Você é mais, muito mais, do que consegues ver.
E serás grande, bem maior, do que eu posso prever.
O mundo será seu, e tudo o que dele desejares, toda a poesia...
Todo amor que existir e, todo ele, sempre será pouco... Pra você.
Tenha a paciência necessária, viva a vida, um dia de cada vez.
Não se afobe, nem desespere, não chore, não há por quê...
Te disse... Todo amor que existir, será só teu...
E essa pálida tristeza... menina dos olhos de amêndoa...
Como eu gostaria de tirá-la de você.
L>K
E ainda mais lindo, é teu sorriso, e tudo o que sonhas.
E todo esse seu amor, que me encanta, e a tua fria tristeza...
Que me fere sem dó, que me preocupa...
E me apaixona.
Você é mais, muito mais, do que consegues ver.
E serás grande, bem maior, do que eu posso prever.
O mundo será seu, e tudo o que dele desejares, toda a poesia...
Todo amor que existir e, todo ele, sempre será pouco... Pra você.
Tenha a paciência necessária, viva a vida, um dia de cada vez.
Não se afobe, nem desespere, não chore, não há por quê...
Te disse... Todo amor que existir, será só teu...
E essa pálida tristeza... menina dos olhos de amêndoa...
Como eu gostaria de tirá-la de você.
L>K
quarta-feira, março 19, 2008
É assim.
Te disse:
- Não percamos tempo, a vida é curta.
Inobstante, tenha dito logo antes:
- Não há pressa, nós temos todo o tempo.
É assim, pois confundes meus pensamentos.
É assim, e não poderia ser diferente...
É assim, pois saibas que nem te quero.
E, não te querendo, te quero...
urgentemente.
Disse pra mim:
- Vá, seu tapado, enrolar-se com o amor de novo.
E tinha pensado, um pouco antes:
- Desse mal, juro que nunca mais sofrerei.
Mas é assim, pois meu coração é meu rei.
É assim, e assim ele me leva, a esmo...
É assim por que, acredite-me, nunca te amarei.
E, não te amando, te amo mais do que a mim mesmo.
É assim que essas coisas acontecem.
Inexplicáveis, mas é assim que elas são.
Não me perguntem, eu não tenho nada com isso.
Talvez o saiba (mas não explica), o incauto coração.
L>K
- Não percamos tempo, a vida é curta.
Inobstante, tenha dito logo antes:
- Não há pressa, nós temos todo o tempo.
É assim, pois confundes meus pensamentos.
É assim, e não poderia ser diferente...
É assim, pois saibas que nem te quero.
E, não te querendo, te quero...
urgentemente.
Disse pra mim:
- Vá, seu tapado, enrolar-se com o amor de novo.
E tinha pensado, um pouco antes:
- Desse mal, juro que nunca mais sofrerei.
Mas é assim, pois meu coração é meu rei.
É assim, e assim ele me leva, a esmo...
É assim por que, acredite-me, nunca te amarei.
E, não te amando, te amo mais do que a mim mesmo.
É assim que essas coisas acontecem.
Inexplicáveis, mas é assim que elas são.
Não me perguntem, eu não tenho nada com isso.
Talvez o saiba (mas não explica), o incauto coração.
L>K
quinta-feira, março 13, 2008
Manifesto do amor rasgado.
Agora, penso em você aí sozinha
Penso também que gostaria, eu, de estar aí.
Te dizer algumas palavras doces, dar voz ao meu amor calado.
Queria te decifrar o rosto cansado.
Queria ver um sorriso teu se abrir.
Você não sabe, nem poderia, e eu sei bem que não sabes
O tanto que eu gosto (e não é pouco), um bocado, de ti.
O tanto de amor que lhe é reservado.
Uma parte, minha, que lhe pertence.
E um tanto, do que é só teu, que habita em mim.
Sob as condições da realidade impostas pela vida, não havia escolha.
Não poderia nunca ter lhe dito estas coisas, quando tive a chance.
Mas não há de ser nada. A vida é imprevisível e longa... é mágica.
Sigamos então, firmes... adiante.
Registro aqui tais verdades, neste manifesto de amor rasgado, ao deus dará.
Pois eu nem sei, o pobre louco, apaixonado...
Se você o lerá.
L>K
Penso também que gostaria, eu, de estar aí.
Te dizer algumas palavras doces, dar voz ao meu amor calado.
Queria te decifrar o rosto cansado.
Queria ver um sorriso teu se abrir.
Você não sabe, nem poderia, e eu sei bem que não sabes
O tanto que eu gosto (e não é pouco), um bocado, de ti.
O tanto de amor que lhe é reservado.
Uma parte, minha, que lhe pertence.
E um tanto, do que é só teu, que habita em mim.
Sob as condições da realidade impostas pela vida, não havia escolha.
Não poderia nunca ter lhe dito estas coisas, quando tive a chance.
Mas não há de ser nada. A vida é imprevisível e longa... é mágica.
Sigamos então, firmes... adiante.
Registro aqui tais verdades, neste manifesto de amor rasgado, ao deus dará.
Pois eu nem sei, o pobre louco, apaixonado...
Se você o lerá.
L>K
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