Por um momento, não entendia o que se passava.
Por segundos, que pareceram uma eternidade.
Seu corpo dançava, cercado de calor e risadas
Sua alma planava e seus risos cortavam o ar pesado.
Tudo era simples, simples como um final de tarde
Felicidade... Era isso, o que no momento ele tinha.
Seus pensamentos, desconexos, à ele eram lúcidos
Seus sentimentos, dispersos, estavam focados.
Ele tinha se achado... E estava ali, perdido.
Em meio à tantas antíteses...
Ao redemoinho de sensações contrárias... À loucura reinante
Surge a rosa, triunfante...
E era óbvia, vermelha... E era bela.
E tudo, então, voltou-se à ela.
Ele a segurava... E nada mais importava.
Desejou possuí-la, desejou preenche-la.
Queria morar nela, estar em seu coração...
Pois ela era tão bela, perfeita, singela.
E complexa, como coisas assim normalmente o são.
O ébrio mordeu a rosa.
A rosa mordeu o ébrio.
Não sabia-se mais, quem mordeu quem.
Ele, agora, pertencia à ela...
E ela, era dele também.
Por segundos, que pareceram uma eternidade...
Divagou sobre a poesia das coisas, até que enfim...
A realidade atingiu-lhe a fronte, em um terremoto.
Olhou para a rosa, beijou-lhe a face, guardou-a em seu coração
E lembrou-se do copo.
L>K
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Éden?
Ela me disse para fugirmos...
Para um lugar, cujo nome não me lembro.
Era, então, fim de ano... Dezembro.
Mas me pareceu o começo, o inicio de tudo.
Sua voz preencheu meus ouvidos, inundou minha alma...
Com tanta beleza, que em mim não cabia.
E com tal franqueza, as coisas me dizia...
Que ali, rendido, só me restava fazer o que fiz...
Escutei-a, embevecido.
-Vamos fugir, vamos juntos pra lá...
É um lugar quente, mas úmido, fresco... Perfeito.
Não terás tempo de sentir saudades do sol, pois ali é sua morada.
É lá sua casa... E o verás até enquanto dormes.
Não farás isso muito, pois a noite é mágica e dormir tem seu preço...
Com os olhos abertos, verás a chegada de milhões de fadas, sob a lua.
Borboletas brilhantes, diamantes alados, sim, é isso que pensarás de início pois assim aprendeste a pensar.
Até que a poesia vá viver em sua alma e possas ver a verdade.
A única e simples verdade, desde o princípio.
Sentirás um pouco de tristeza...
Por perceber o vício em uma alma crua, de anseios banais.
Enfim, terás liberdade... Por saber que já não a possui mais.
Lá, os pássaros são numerosos, incontáveis, infinitos.
E tão coloridos, de cores que já não nos lembramos que existem.
Entram por nossos olhos, pra morrerem no coração, viram parte de ti.
E cantam, cantam... E nunca ficarás triste.
Residem em ti... São tuas asas, e se tornarão sua própria voz.
Durante dias, meses, durante anos e anos...
Eternamente... não há o que ponderar...
Vamos?
Soube, sabia o tempo inteiro que nunca iríamos, era impossível...
Mas foram estas, as palavras mais doces, que eu jamais tinha ouvido.
L>K
Para um lugar, cujo nome não me lembro.
Era, então, fim de ano... Dezembro.
Mas me pareceu o começo, o inicio de tudo.
Sua voz preencheu meus ouvidos, inundou minha alma...
Com tanta beleza, que em mim não cabia.
E com tal franqueza, as coisas me dizia...
Que ali, rendido, só me restava fazer o que fiz...
Escutei-a, embevecido.
-Vamos fugir, vamos juntos pra lá...
É um lugar quente, mas úmido, fresco... Perfeito.
Não terás tempo de sentir saudades do sol, pois ali é sua morada.
É lá sua casa... E o verás até enquanto dormes.
Não farás isso muito, pois a noite é mágica e dormir tem seu preço...
Com os olhos abertos, verás a chegada de milhões de fadas, sob a lua.
Borboletas brilhantes, diamantes alados, sim, é isso que pensarás de início pois assim aprendeste a pensar.
Até que a poesia vá viver em sua alma e possas ver a verdade.
A única e simples verdade, desde o princípio.
Sentirás um pouco de tristeza...
Por perceber o vício em uma alma crua, de anseios banais.
Enfim, terás liberdade... Por saber que já não a possui mais.
Lá, os pássaros são numerosos, incontáveis, infinitos.
E tão coloridos, de cores que já não nos lembramos que existem.
Entram por nossos olhos, pra morrerem no coração, viram parte de ti.
E cantam, cantam... E nunca ficarás triste.
Residem em ti... São tuas asas, e se tornarão sua própria voz.
Durante dias, meses, durante anos e anos...
Eternamente... não há o que ponderar...
Vamos?
Soube, sabia o tempo inteiro que nunca iríamos, era impossível...
Mas foram estas, as palavras mais doces, que eu jamais tinha ouvido.
L>K
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Tente fazer assim.
Que tudo aconteça, em seu tempo.
Sem pressa, revolta, sem frustração.
Que o amor se torne o alimento.
Que sustente, que preencha o coração.
Que todo mal seja apenas brisa.
Que, se esforçando, não carregue uma folha.
Esta, é o menor ato de carinho.
Fruto abundante, não faltará quem o colha.
Que as pessoas se abracem, se saúdem nas ruas.
Que se conheçam, que sorriam de graça.
Amem-se, absurda e incondicionalmente.
Lembrem-se que a vida é curta, que a vida passa.
Sim, temos prazo de validade.
Temos tempo, indeterminado, é verdade.
Morreremos um dia? Certeza!
Amaremos um dia? Quem sabe?
Veja o belo que existe.
Esqueça, o que um dia lhe magoou.
Não há tempo para chorar o que é triste...
Só há tempo para amar... Meu amor.
Os segundos caem, um após o outro, incessantemente.
Nessa contagem regressiva onipresente.
Morreremos um dia? Certeza...
Amaremos um dia?
Certeza!
Tente...
L>K
Sem pressa, revolta, sem frustração.
Que o amor se torne o alimento.
Que sustente, que preencha o coração.
Que todo mal seja apenas brisa.
Que, se esforçando, não carregue uma folha.
Esta, é o menor ato de carinho.
Fruto abundante, não faltará quem o colha.
Que as pessoas se abracem, se saúdem nas ruas.
Que se conheçam, que sorriam de graça.
Amem-se, absurda e incondicionalmente.
Lembrem-se que a vida é curta, que a vida passa.
Sim, temos prazo de validade.
Temos tempo, indeterminado, é verdade.
Morreremos um dia? Certeza!
Amaremos um dia? Quem sabe?
Veja o belo que existe.
Esqueça, o que um dia lhe magoou.
Não há tempo para chorar o que é triste...
Só há tempo para amar... Meu amor.
Os segundos caem, um após o outro, incessantemente.
Nessa contagem regressiva onipresente.
Morreremos um dia? Certeza...
Amaremos um dia?
Certeza!
Tente...
L>K
quinta-feira, novembro 16, 2006
Fúria.
Por quê? Por quê? Por quê! Dá vontade de gritar.
À plenos pulmões, todos querem saber.
Por que estragamos tudo?Somos humanos...é isso! Imperfeitos.
Contudo...Por quê?
Não satisfaz.
Ser “feliz” é pouco. Louco? Talvez...
Mas entendem o que quero dizer.
Entendem... devem entender.
Pois, vejam, que passamos dos limites, sequer os temos.
Ferimos à quem amamos, assassinamos o amor.
Inexplicável vontade de viver que nos aproxima da morte.
Por vezes a encaramos, e só se pode sorrir de volta.
Fugir de seu abraço, apertar o passo, voar.
Sabendo que ela, são as próprias asas, que um dia irão faltar.
Não há o que explicar. Não quero explicação.
Passível, imbuída de manipulação.
Pois mentimos, nos enganamos conscientemente.
Um propósito... Quero uma razão!
Quero saber por que...simplesmente.
É isso não é??
Em vcs... e em mim...
Simplesmente.
Por quê?
FÚRIA!
Por que...
...a fúria, por vezes, não cabe em nós?
L>K
À plenos pulmões, todos querem saber.
Por que estragamos tudo?Somos humanos...é isso! Imperfeitos.
Contudo...Por quê?
Não satisfaz.
Ser “feliz” é pouco. Louco? Talvez...
Mas entendem o que quero dizer.
Entendem... devem entender.
Pois, vejam, que passamos dos limites, sequer os temos.
Ferimos à quem amamos, assassinamos o amor.
Inexplicável vontade de viver que nos aproxima da morte.
Por vezes a encaramos, e só se pode sorrir de volta.
Fugir de seu abraço, apertar o passo, voar.
Sabendo que ela, são as próprias asas, que um dia irão faltar.
Não há o que explicar. Não quero explicação.
Passível, imbuída de manipulação.
Pois mentimos, nos enganamos conscientemente.
Um propósito... Quero uma razão!
Quero saber por que...simplesmente.
É isso não é??
Em vcs... e em mim...
Simplesmente.
Por quê?
FÚRIA!
Por que...
...a fúria, por vezes, não cabe em nós?
L>K
sábado, novembro 04, 2006
???????????
Decido, abraçado à minha insônia, resoluto... -Vou escrever algo!
Alguma coisa, partindo do nada.
Sem rumo, prosa, sem compromisso ou vida...
Instintivas, empíricas palavras.
Uma, então, toma meu pensamento, instala-se em minha cabeça...
Me pega pela garganta, aperta, sufoca.
Palavra pequena, de força notável, tem toda minha atenção.
Agressiva, me encara e lança:
-Decifra-me, ou o matarei... Sabes que o farei...
Sei!
Enfrento-a...
Afinal, não a conheço tão bem?
Povoas meus sonhos, resides aqui, milhões, infinitas vezes a pronunciei.
Meus lábios conhecem teus caminhos, e os trilham sozinhos, inerente à mim.
Não a temo.
Respeito...
... E a amo... Sim!
Isto posto, me alegro e prometo...
À mim mesmo, espantar a tristeza, que consome.
A palavra, sei que já sabes, tão óbvio, é teu nome...
Que aqui, agora, não citarei.
......? ...........?
L>K
Alguma coisa, partindo do nada.
Sem rumo, prosa, sem compromisso ou vida...
Instintivas, empíricas palavras.
Uma, então, toma meu pensamento, instala-se em minha cabeça...
Me pega pela garganta, aperta, sufoca.
Palavra pequena, de força notável, tem toda minha atenção.
Agressiva, me encara e lança:
-Decifra-me, ou o matarei... Sabes que o farei...
Sei!
Enfrento-a...
Afinal, não a conheço tão bem?
Povoas meus sonhos, resides aqui, milhões, infinitas vezes a pronunciei.
Meus lábios conhecem teus caminhos, e os trilham sozinhos, inerente à mim.
Não a temo.
Respeito...
... E a amo... Sim!
Isto posto, me alegro e prometo...
À mim mesmo, espantar a tristeza, que consome.
A palavra, sei que já sabes, tão óbvio, é teu nome...
Que aqui, agora, não citarei.
......? ...........?
L>K
À insônia.
Sob o barulho da água, sob a mira de três pares de olhos
Procuro o sono, que à mim é estranho...
O descanso, fuga , o descaso com que penso.
Que sonhar contigo não é bom, mas é o que tenho, me adoecem.
Me fitam os olhos, inquietos, pois deles sou dono.
Os alimento e mantenho, soberano, sou deus...
Apenas eu, é o que sou...
Um homem cansado, de muitas coisas, que não pode
ou não quer...
dormir.
Palavras confortam a mente, afagam à alma
Atenuam a tristeza intrínseca.
Por isso as coloco, as jogo no mundo, órfãs.
As amo, como a muito não o faço, pois nada mais é o mesmo.
Já não sei o que é amar... não sei se um dia soube.
Não sei...
Durmo.
L>K
Procuro o sono, que à mim é estranho...
O descanso, fuga , o descaso com que penso.
Que sonhar contigo não é bom, mas é o que tenho, me adoecem.
Me fitam os olhos, inquietos, pois deles sou dono.
Os alimento e mantenho, soberano, sou deus...
Apenas eu, é o que sou...
Um homem cansado, de muitas coisas, que não pode
ou não quer...
dormir.
Palavras confortam a mente, afagam à alma
Atenuam a tristeza intrínseca.
Por isso as coloco, as jogo no mundo, órfãs.
As amo, como a muito não o faço, pois nada mais é o mesmo.
Já não sei o que é amar... não sei se um dia soube.
Não sei...
Durmo.
L>K
domingo, outubro 29, 2006
À ti (que não vejo, a mais de ano).
Sinto-me bem, de tê-la por perto...
Ainda, que longe de mim estejas.
Toca-lá, não posso, consolo é vê-la...
E a sinto, de algum modo, estás aqui.
Mergulho em teus olhos, me encanto, afogo...
Em um verde profundo, quão verdes mais poderiam ser?
Não poderiam! Não!
Sim...
Sim... mergulho... Em ti.
Inexplicável vontade de compreendê-la, decifrá-la...
Tê-la.
Ausente...Parte de mim.
Ensaio, à ti que não vejo, a mais de ano...
Mas... Que amo!
Enfim....
L>K
Ainda, que longe de mim estejas.
Toca-lá, não posso, consolo é vê-la...
E a sinto, de algum modo, estás aqui.
Mergulho em teus olhos, me encanto, afogo...
Em um verde profundo, quão verdes mais poderiam ser?
Não poderiam! Não!
Sim...
Sim... mergulho... Em ti.
Inexplicável vontade de compreendê-la, decifrá-la...
Tê-la.
Ausente...Parte de mim.
Ensaio, à ti que não vejo, a mais de ano...
Mas... Que amo!
Enfim....
L>K
sábado, outubro 28, 2006
À dona do mundo.
Paciência, borboleta minha...
Seja paciente, pois lhe digo o que se avizinha.
Felicidade! A encontrarás, é tua sina.
Enquanto voas sozinha, observo-te, enquanto pousas, aqui e ali...
Enquanto enfrenta as agruras da vida.
À margem, te sigo borboleta...
Te observo, e zelo por ti.
Toda essa maldade é tão antiga, estabelecida.
Esse descaso, dos descartáveis, desprovidos de amor.
Gente egoísta, interessante, à primeira vista...
Mas vazios, artificiais, pré-fabricados, vistosos fracassados.
Comuns, exatamente, tudo o que não suportam ser...
São diferentes, o exato oposto, de você.
És luz, calor, composta de cores mil.
Milhões de tons, sons , de todas as canções que jamais ouvi.
Tudo que é bom e louvável, a beleza, e o próprio amor em si.
Não temas, não se apresse ou desespere... O mundo, pertence à ti.
Só à ti.
Não há o que temer, guria.
É!
O mundo é todo seu...
E lhe aplaudirá...de pé.
L>K
Seja paciente, pois lhe digo o que se avizinha.
Felicidade! A encontrarás, é tua sina.
Enquanto voas sozinha, observo-te, enquanto pousas, aqui e ali...
Enquanto enfrenta as agruras da vida.
À margem, te sigo borboleta...
Te observo, e zelo por ti.
Toda essa maldade é tão antiga, estabelecida.
Esse descaso, dos descartáveis, desprovidos de amor.
Gente egoísta, interessante, à primeira vista...
Mas vazios, artificiais, pré-fabricados, vistosos fracassados.
Comuns, exatamente, tudo o que não suportam ser...
São diferentes, o exato oposto, de você.
És luz, calor, composta de cores mil.
Milhões de tons, sons , de todas as canções que jamais ouvi.
Tudo que é bom e louvável, a beleza, e o próprio amor em si.
Não temas, não se apresse ou desespere... O mundo, pertence à ti.
Só à ti.
Não há o que temer, guria.
É!
O mundo é todo seu...
E lhe aplaudirá...de pé.
L>K
Para alguém, que não mais verei.
Para alguém, que não mais verei.
Me lembro de seu sorriso
Claro, branco, puro.
Seus lábios se abrindo...
E sorrio também.
Teus olhos tão lindos, tão negros...
Tão escuros.
Refletindo os meus, naqueles dias bons.
Tuas sobrancelhas alertas, tão perfeitas...
Que lhe diziam que eram pintadas à mão.
Levou-me ao céus, anjo caído meu...
Deixaste saudades em meu coração.
Percebo, hoje, que não mais a verei.
Entendo, que és mais uma linda lembrança
Aceito, tal realidade, essa é a beleza da vida...
Mudam-se valores, surgem outros tantos, acabam-se amores...
Palavras calamos, inevitável destino humano, imponderável.
A palavra é... mutável.
Certas coisas anjo, saibas enquanto voas por sobre a cabeça dos que vagam à ermo...
Não mudam.
Deixaste saudades, pra sempre, em meu peito.
E sempre... sempre será...
Muito tempo.
L>K
Me lembro de seu sorriso
Claro, branco, puro.
Seus lábios se abrindo...
E sorrio também.
Teus olhos tão lindos, tão negros...
Tão escuros.
Refletindo os meus, naqueles dias bons.
Tuas sobrancelhas alertas, tão perfeitas...
Que lhe diziam que eram pintadas à mão.
Levou-me ao céus, anjo caído meu...
Deixaste saudades em meu coração.
Percebo, hoje, que não mais a verei.
Entendo, que és mais uma linda lembrança
Aceito, tal realidade, essa é a beleza da vida...
Mudam-se valores, surgem outros tantos, acabam-se amores...
Palavras calamos, inevitável destino humano, imponderável.
A palavra é... mutável.
Certas coisas anjo, saibas enquanto voas por sobre a cabeça dos que vagam à ermo...
Não mudam.
Deixaste saudades, pra sempre, em meu peito.
E sempre... sempre será...
Muito tempo.
L>K
Para sua foto.
Para sua foto.
Carrego-te comigo, estampada em um cromo colorido
Devidamente protegida, resguardada, de todo o mal isolada e segura.
Dentre meus pertences, és meu vício
Oque me é mais caro, valioso, preferido.
Momentâneamente, lhe privo de seu esconderijo
Pois quero decifrá-la, compreendê-la, preciso
É noite, faz frio, através da fumaça de um cigarro te miro
Meu coração se aquece e meus lábios esboçam um sorriso.
Na foto estás séria e observa, impávida, a agonia latente em meu rosto.
Tal seriedade, por ser eterna é triste, pois és a alegria viva, personificação da própria felicidade... E, por saber isso, é que tal agonia existe.
Teu sorriso fácil, branco e puro...
Abre-se em minhas lembranças vivídamente.
Como um sol, ilumina, me arrebata o pensamento...
Adormece-me os sentidos, dopante, me euforiza...
Como o são, que há instantes, encontrava-se doente.
Retorno-a intacta, enfim, à tua morada.
E ao meu bolso, porém teu posto, é ao lado esquerdo e mais acima.
Mas não importa aonde repousas, tampouco isso altera sua sina...
...eterna lembrança idolatrada, que é estar comigo e ser só minha.
Teu sorriso nunca, nunca me abandona
Como poderia, uma vez que mora em mim?
E toda essa seriedade expressa, cruelmente profissional, não mais me entristece...
Pois aqui estás, meu sol, e jamais deixarás de brilhar...
Enquanto meu sangue correr, enquanto eu respirar.
Enquanto...
L>K
Carrego-te comigo, estampada em um cromo colorido
Devidamente protegida, resguardada, de todo o mal isolada e segura.
Dentre meus pertences, és meu vício
Oque me é mais caro, valioso, preferido.
Momentâneamente, lhe privo de seu esconderijo
Pois quero decifrá-la, compreendê-la, preciso
É noite, faz frio, através da fumaça de um cigarro te miro
Meu coração se aquece e meus lábios esboçam um sorriso.
Na foto estás séria e observa, impávida, a agonia latente em meu rosto.
Tal seriedade, por ser eterna é triste, pois és a alegria viva, personificação da própria felicidade... E, por saber isso, é que tal agonia existe.
Teu sorriso fácil, branco e puro...
Abre-se em minhas lembranças vivídamente.
Como um sol, ilumina, me arrebata o pensamento...
Adormece-me os sentidos, dopante, me euforiza...
Como o são, que há instantes, encontrava-se doente.
Retorno-a intacta, enfim, à tua morada.
E ao meu bolso, porém teu posto, é ao lado esquerdo e mais acima.
Mas não importa aonde repousas, tampouco isso altera sua sina...
...eterna lembrança idolatrada, que é estar comigo e ser só minha.
Teu sorriso nunca, nunca me abandona
Como poderia, uma vez que mora em mim?
E toda essa seriedade expressa, cruelmente profissional, não mais me entristece...
Pois aqui estás, meu sol, e jamais deixarás de brilhar...
Enquanto meu sangue correr, enquanto eu respirar.
Enquanto...
L>K
Realidade.
Realidade.
Luz, assalta-me a retina...Me ardem os olhos, os primeiros raios de um sol que não vejo.O barulho das coisas, viola o silêncio em que me encontro imerso...O barulho das coisas... O barulho!Me mexo, estico, sinto...Sim, sou eu, estou ali.Todo dia, cena inevitável, todo dia...É hora de levantar, deixar a doce névoa dos sonhos pra lá.
Efêmera noite de paz.
Preciso trabalhar, cumprir meu fim...Até o fim, esse sim, inevitável...
Que diabos é isso?
Simples...
...Realidade!
Luz, assalta-me a retina...Me ardem os olhos, os primeiros raios de um sol que não vejo.O barulho das coisas, viola o silêncio em que me encontro imerso...O barulho das coisas... O barulho!Me mexo, estico, sinto...Sim, sou eu, estou ali.Todo dia, cena inevitável, todo dia...É hora de levantar, deixar a doce névoa dos sonhos pra lá.
Efêmera noite de paz.
Preciso trabalhar, cumprir meu fim...Até o fim, esse sim, inevitável...
Que diabos é isso?
Simples...
...Realidade!
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